O LÍDER ATUAL
UMA LIDERANÇA DISRUPTIVA
Verdade seja dita, uma liderança com uniformidade e com unanimidade, de fato, é uma liderança questionável, portanto, um comando, no mínimo exercido pela força, ou, através do medo e do terror.
Dito isto, alguém pode até ocupar um lugar estratégico e importante, contudo, ainda não é o suficiente, pois, para ser um grande líder depende de muitas outras habilidades e expertises para fazer um trabalho satisfatório e muito bem-feito.
Desse modo, um bom líder, não precisa saber de tudo, no entanto, um bom facilitador precisa ter atitudes e uma visão clara para indicar um, ou, vários caminhos, principalmente, quando as pessoas a sua volta estão perdidas.
Também não só isso, então, é fundamental ajudar, ou, até sair do caminho de modo a não atrapalhar quando um dos seus liderados está indo no caminho e na direção certa.
Via de regra, deixar o caminho livre precisa ser algo natural na trajetória de um líder, pois, nos casos em que os líderes são forçados a saírem dos caminhos pelas próprias forças das circunstâncias, pode ser algo ameaçador, trágico e humilhante.
Por isso, quem está numa posição acima dos demais, não precisa se sentir humilhado ou ameaçado somente porque algum dos integrantes apresenta uma habilidade que “apaga” o brilho de líder.
Por norma, os negócios e as corporações apresentam vidas próprias e livres arbítrios, portanto, tais companhias vão escolher quem melhor atenderá às suas necessidades.
Dessa forma, se o líder, ou algum colaborador não tiver alinhado com a visão da corporação e tentar sabotar a empresa, mais cedo, ou, mais tarde, receberá o seu troco, não importa quão grande seja o seu cargo ou a sua importância dentro do negócio. Por isso, até mesmo o dono do empreendimento poderá ser punido severamente se tiver esse tipo de comportamento deplorável.
Há um ditado que a minha mãe sempre diz; “a vida é uma roda gigante, por isso, em alguns momentos você está lá em cima, em outros, encontra se lá embaixo". Durante a vida, e em alguns momentos específicos, precisamos estarmos preparados para alternar entre estar lá no topo, como também, saber lidar sabiamente quando estamos em outras posições mais abaixo.
Um líder inteligente, algumas vezes, precisa sair do caminho temporariamente, ou, até mesmo em caráter definitivo. Agir desse modo, é tão importante, quanto chegar ao topo de uma organização. Isso se justifica pelo seguinte fato, de que as pessoas podem ser recicladas para fazer outros milhares de trabalhos brilhantes e consequentemente ter sucessos em outras áreas ou segmentos, porém, as Organizações simplesmente podem ser DESCARTADAS, caso as pessoas lá de dentro coloquem os seus anseios e as suas paixões descontroladas acima de todos e de tudo. Então, é preciso e necessário entender a hora de deixar de ser aquele contrapeso que não deixa o barco avançar.
Até recentemente, as pessoas conseguiam ficar no topo de uma organização por muito mais tempo, e isso acontecia por mérito ou não, pois, as mudanças eram mais lentas e praticamente não havia disrupções bruscas nos tempos remotos.
Além do mais, as condições adversas eram mais raras, dessa forma, não necessitavam de prevenções contínuas, nem de intervenções de “vida ou morte”, como as que acontece na atualidade. Seria como um rio que nasce e corre livremente para o mar, ou seja, a água corre favoravelmente para onde encontram mais facilidade, dessa forma, SEMPRE chega ao seu objetivo final.
Na presente conjuntura disruptiva, podemos dizer que precisamos tirar a água doce nas margens do mar, antes que se torne salgada, para levá-la de volta até a nascente do rio, isto é, enfrentar todas as condições adversas e todos os obstáculos para ter êxito, e diga se de passagem que isso não é para todos, e nem para qualquer um.
Por isso, não importa o quanto preparado uma pessoa esteja, ainda não é o suficiente, visto que, tudo precisa ser feito com rapidez e agilidade, além disso, com a perda mínima de tempo possível, pois, estamos em ambiente adverso. Então, se demorarmos muito, corremos o risco de chegar próximo da nascente do rio, e água escapar por um ponto fraco e retornar ao mar novamente. Caso isso ocorra com uma empresa, simplesmente, ela poderá fechar as portas para sempre, ou, enfrentar a triste situação de ser engolida pelo concorrente que anda de lado a lado disputando cada milésimo de oportunidade.
Por fim, liderar não é uniformizar as pessoas para ter unanimidade, mas sim, ser um facilitador das divergências entre as mais diversas opiniões pessoais para construir um resultado que visa um objetivo onde os clientes ganham, os liderados ganham e a corporação também ganha.
E, lembre! Se você é um líder, sempre é possível retornar ao comando mais tarde quando estiver mais maduro e preparado, se quiser, é claro.
PensamentoDisruptivo % PaginaUnica 06/09/20
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