GERAÇÃO NEM&NEM

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18 Jun

18Jun

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A GERAÇÃO NEM&NEM

UMA REFLEXÃO PROFUNDA SOBRE PESSOAS QUE NÃO TRABALHAM, NEM ESTUDAM E NÃO SABEM GANHAR DINHEIRO

Nos últimos anos, temos observado o surgimento de uma geração de jovens que parece desvinculada das responsabilidades tradicionais da vida adulta. Portanto, essas pessoas não trabalham, não estudam e parecem ter dificuldades em encontrar maneiras de ganhar dinheiro. Embora seja importante evitar generalizações, essa tendência levanta questões relevantes sobre o futuro desses indivíduos e sobre a sociedade como um todo.

Esta é uma nova realidade, pois, diferentemente das gerações anteriores, que valorizavam a obtenção de empregos estáveis e a educação formal como pilares essenciais para uma vida próspera, essa geração ociosa parece estar se afastando dessas convicções. Os fatores que contribuem para essa mudança são variados e complexos, e vale a pena explorar alguns deles.

Aumento da automação e mudanças no mercado de trabalho:

Com o avanço da tecnologia e a automação de tarefas, muitos empregos tradicionais estão sendo substituídos por máquinas e algoritmos por meio da inteligência artificial. Essa nova realidade tem impactado a disponibilidade de empregos para aqueles sem habilidades especializadas. Além disso, a economia global passa por mudanças estruturais, tornando difícil para alguns encontrar oportunidades de trabalho.

Insatisfação com o sistema educacional:

Outro fator que contribui para a geração neném, ou seja, de pessoas que não trabalham nem estudam é a insatisfação com o sistema educacional atual. Muitos jovens questionam o valor dos diplomas universitários em um mercado de trabalho altamente competitivo e, por isso, optam por não prosseguir com estudos superiores. Essa atitude pode ser uma resposta à falta de relevância percebida na educação tradicional e ao alto custo associado a ela.

A influência da cultura e da tecnologia:

A cultura atual, permeada pelas redes sociais e pela cultura do imediatismo, pode influenciar a mentalidade dessa geração. Incentivando a busca por satisfação instantânea e a comparação constante com meia-dúzia de bem-sucedidos podem desencorajar o esforço necessário para se dedicar a uma carreira ou a um projeto educacional de sucesso. Além disso, o acesso fácil à informação e ao entretenimento por meio da internet pode criar uma falsa sensação de produtividade e preencher o tempo disponível, levando à falta de motivação para buscar outras atividades de crescimento pessoal palpável. Consequentemente, essa geração nenê que não trabalham, nem estudam e não sabem ganhar dinheiro enfrenta diversos desafios e pode enfrentar consequências significativas, principalmente, a longo prazo:

Dependência econômica:

Sem uma fonte estável de renda, esses indivíduos podem se tornar dependentes de seus familiares, do Estado ou de outras formas de assistência social. Isso não apenas afeta sua independência financeira, mas também pode gerar sentimentos de baixa autoestima e falta de propósito, afetando assim, o bem-estar físico e mental de forma geral.

Desenvolvimento pessoal e profissional prejudicado:

A falta de engajamento em atividades educacionais ou profissionais pode levar a um desenvolvimento pessoal e profissional insuficiente. Por conseguinte, a ausência de experiências de trabalho e a falta de habilidades relevantes podem dificultar a inserção desses jovens no mercado de trabalho no futuro.

Impacto na sociedade:

Essa tendência tem implicações sociais mais amplas. Quando uma parcela significativa da população não contribui para a economia, o crescimento e a sustentabilidade da sociedade são comprometidos. Além disso, há uma pressão adicional sobre os sistemas de seguridade social e assistência governamental, que podem não ter recursos suficientes para sustentar essa população ociosa.

Por fim, essa geração de preguiçoso funcionais que não trabalham, nem estudam e não sabem ganhar dinheiro apresenta um desafio complexo e multifacetado. Embora seja importante evitar generalizações, é necessário entender as razões subjacentes a esse fenômeno e buscar soluções que possam ajudar esses indivíduos a encontrar um caminho para uma vida mais produtiva e satisfatória.

Em síntese, a sociedade como um todo também deve estar preparada para adaptar-se a essa nova realidade, buscando maneiras de criar oportunidades inclusivas e oferecer suporte adequado para aqueles que enfrentam dificuldades na entrada no mercado de trabalho. Pois, somente assim poderemos garantir um futuro mais promissor para essa geração e para as gerações vindouras que são frutos e subprodutos naturais das disrupções.

UnicaPagina%GeraçãoNemNem 15/06/23